ECONOMIA

Governo promove fortalecimento da economia e reinserção social durante reunião em São Paulo

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A economia e o social andam juntos, e o Governo do Estado trabalha para fortalecer essa relação. Exemplo disso é o que acontece no processo de reinserção de reeducandos em Mato Grosso, em que o Estado busca mais parceiros para afinar esse projeto. Um deles é Indústria de Fios e Tecidos Cotton King, que poderá voltar a atuar em Cuiabá, fortalecendo o mercado de algodão, a indústria têxtil e oferecendo oportunidades de trabalho a reeducandos.

O governador Silval Barbosa esteve esta semana em São Paulo buscando a retomada da Indústria de Fios e Tecidos Cotton King, – atualmente desativada. Para Silval, um dos pontos positivos do retorno das atividades da fábrica é a parceria para a contratação de reeducandos da Penitenciária Central do Estado dentro do projeto de presídios produtivos. Tal ação gera renda, melhora a autoestima, reduz a ociosidade e a violência nas unidades prisionais, além de proporcionar remição de pena.

Hoje, no Estado, 177 reeducandos trabalham de forma remunerada. Onze deles exercem suas atividades nas obras da Arena Pantanal, em regime semiaberto, graças a uma parceria firmada entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Fifa e a Secretaria Extraordinária da Copa Fifa Brasil 2014 (Secopa).

Economia – De acordo com o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, a retomada da fábrica deverá gerar 150 empregos diretos. “Eles pretendem investir R$ 100 milhões para reformar e reequipar a indústria com novas máquinas”, disse Nadaf, lembrando que o Governo consolidou a posição de oferecer incentivos fiscais para que os empresários se estabeleçam em Mato Grosso.

A instalação da empresa no Estado vai refletir na economia local, considerando que Mato Grosso é o principal Estado produtor de algodão, destacou Silval. A empresa não só transforma o algodão em fios, mas também em tecido, aumentando o poder de competitividade do setor têxtil de Mato Grosso, de acordo com o governador. “Em um futuro próximo, isso poderá estimular a criação de pequenos núcleos de tecelagem, como fábricas de calças jeans”, completou.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre o mercado de algodão no Estado mostram que a expectativa é que, este ano, o Brasil exporte 30% a mais do que em 2011, alcançando 970 mil toneladas – superando as 910 mil toneladas que devem ser consumidas pelas indústrias nacionais. Até o mês de abril, o Brasil embarcou 226,3 mil toneladas, sendo 51% deste volume de Mato Grosso, segundo o Imea.