MARÇO LILÁS

Especialista explica sobre o câncer de colo do útero

Segunda-feira, 30 de março de 2020 | Publicado às 17h45

O câncer do colo de útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial

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Março é mês de prevenção e combate do câncer do colo do útero. Embora as mulheres cuidam da saúde mais do que os homens, cerca de 20% delas, acima dos 16 anos, não vão ao ginecologista com regularidade. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), as principais razões são por se considerarem saudáveis (31%) e por não acharem importante ou necessário (22%).

Segundo a médica ginecologista, credenciada ao Mato Grosso Saúde, Elê Maria Kuhn é fundamental que a mulher busque os procedimentos de prevenção a doença. “Se você se previne, você evita o câncer, que se descoberto precocemente pode ser curado em sua totalidade. Já quando é descoberto em um estágio avançado pode levar a morte”.

Entre as medidas de prevenção do câncer de colo de útero está a vacina para o Papiloma Vírus Humano (HPV), que foi implementada pelo Ministério da Saúde em 2014, para meninas de 9 a 14 anos e que a partir de 2017 se estendeu também para os meninos de 11 a 14 anos.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer do colo de útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreções anormais e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

Este ano o Inca registrou 16.590 novos casos. “O principal é buscar sempre tratamento das infecções, inflamações, procurar sempre um médico para acompanhamento e realizar regularmente o exame preventivo de câncer do colo do útero, de sangue e também se vacinar”, afirma Kuhn.

“É importante que os responsáveis levem a menina, antes ou na primeira menstruação, ao ginecologista para receber orientação especializada sobre a menarca (primeira menstruação), sexualidade humana, uso de contraceptivo oral e orientação das próximas visitas ao ginecologista”, esclarece a especialista.

Entre os sintomas de câncer do colo do útero estão sangramento menstrual anormal, mais prolongado que o habitual, após a menopausa ou a relação sexual, secreção vaginal incomum com um pouco de sangue e dores na região pélvica e após a relação sexual.

 


Fonte: Assessoria | Mato Grosso Saúde