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Seduc testa nova metodologia de avaliação de desempenho de servidores

Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020 | Publicado às 21h14

O objetivo do novo modelo de avaliação é identificar as lacunas e as potencialidades para alocar o servidor no melhor local e fazer com que ele seja mais produtivo

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Foto por: Divulgação

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) está em fase de implantação de um projeto piloto de avaliação de desempenho do servidor público, conduzido em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). A proposta deve ser implementada, em caráter experimental, a partir do primeiro semestre de 2020, no órgão central.

O foco da proposta, que integra o projeto Desenvolvimento por Competências, é inovar na metodologia aplicada para avaliar diagnosticamente o desempenho do servidor. A partir de agora, além da avaliação feita pelo chefe imediato, o servidor fará a autoavaliação.

O objetivo do novo modelo de avaliação é identificar as lacunas e as potencialidades para alocar o servidor no melhor local e fazer com que ele seja mais produtivo. Do resultado desses dois fatores sairá uma média, que será considerada na elaboração do plano para desenvolver as competências técnica e comportamental desse profissional.

“O projeto inova a maneira de avaliar a entrega do servidor público, ao medir o seu desempenho no trabalho e diagnosticar os gaps [lacunas], que dificultam o seu desenvolvimento, tudo em um único formulário”, explicou a coordenadora de Desenvolvimento e Valorização Profissional da Seplag, Flávia Soares. “O foco desse trabalho é o desenvolvimento do servidor”, ressaltou.

Na avaliação da titular da Seduc, Marioneide Kliemaschewsk, o projeto significa um avanço na área de recursos humanos. “Com ele, nós conseguiremos ter todo um procedimento, organização e critérios específicos para uma avaliação de desempenho profissional, começando pelos profissionais que trabalham, aqui, na sede da Seduc”, disse.

Para a secretária Adjunta de Gestão de Pessoas da Seduc, Daniela Steinle, ele representa uma quebra de paradigmas. “Hoje, por falta de uma ferramenta nesse sentido, a progressão é automática. Essa ferramenta irá possibilitar que o servidor seja avaliado para ter direito à progressão, como determina a lei, mas o objetivo maior não é conferir ao servidor uma pontuação, mas proporcionar um plano individual de desenvolvimento profissional em conjunto com seu avaliador”, completou.


Fonte: Adilson Rosa