Equipe apresenta cenário econômico ao governador

THIAGO ANDRADE
Redação/Gcom-MT

O governador Pedro Taques participou de reunião na manhã desta quinta-feira (23.07) com a equipe econômica do governo. Os secretários Paulo Brustolin (Fazenda), Marco Marrafon (Planejamento) e Júlio Modesto (Gestão), apresentaram ao chefe do Executivo Mato-grossense um diagnóstico da atual situação econômica do país.

Os secretários apresentaram ao governador os impactos que Mato Grosso terá por conta das novas medidas e cortes anunciados pela equipe econômica do governo Federal nesta quarta-feira (22.07). Além de reduzir a meta do superávit primário, a União também cortou investimentos.

Conforme o secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, as medidas podem ter impacto nas contas do Governo do Estado porque 23% da dívida estadual está em Dólar. A primeira parcela do acordo firmado em 2013 foi paga em março deste ano. ¿??Hoje o Dólar está com viés de alta, temos preocupação em manter o equilíbrio das contas públicas do Estado¿?¿, disse.

O secretário ressaltou que as medidas também podem impactar na Lei de Responsabilidade Fiscal, por isso a importância de discutir os problemas que podem acarretar para Mato Grosso. ¿??Por isso a equipe da Fazenda, Planejamento e Gestão deixaram o governador sabendo dos desdobramentos que podem acontecer devido a esse anúncio¿?¿, afirmou.

Para Brustolin, as medidas do governo Federal não devem diminuir os repasses ao Estado neste primeiro momento. O secretário lembra que as metas da União precisaram ser alteradas porque a economia não reagiu da forma esperada, explica que o anúncio da nova meta tem o objetivo dar credibilidade aos investidores.

FEX

Paulo Brustolin afirmou que entrou em contato com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e recebeu a confirmação de que o pagamento do Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações (FEX), referente ao ano de 2014, será realizado em quatro parcelas. ¿??Devido a esse agravamento da crise, o Tesouro decidiu fazer o repasse em quatro parcelas¿?¿, afirmou.

Apesar da divisão, Brustolin ressalta que o pagamento também se dá por conta das diversas cobranças feitas pelo governo do Estado a União. Lembra que os recursos deveriam estar no caixa de Mato Grosso desde 2014.