MEIO AMBIENTE

Defesa Civil e Sema discutem implantação de sistema de monitoramento para ajudar na prevenção de inundações

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Representantes da Agência Nacional de Águas (ANA) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e da Superintendência de Defesa Civil de Mato Grosso, começaram a discutir nesta quarta-feira (14.03) a implantação de um sistema que irá ajudar o monitoramento de eventos críticos. Trata-se do Atlas de Vulnerabilidade às Inundações, uma iniciativa da ANA junto aos órgãos estaduais.

O objetivo do Atlas é elaborar um diagnóstico da vulnerabilidade dos principais rios do País. Assim, ele irá fornecer informações gerais que servirão de guia para a implementação de políticas públicas, planejamento de obras de infraestrutura e mapeamento das áreas de risco.

O superintendente de Usos Múltiplos e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim, falou sobre a importância do projeto. “O mapa oferece a radiografia dos lugares vulneráveis e facilita o trabalho de prevenção”. O mapa mostrará todos os rios do Estado, com sinalizações que indicam as áreas que correm mais risco de alagamento.

Durante a reunião também começou a se discutir a montagem de uma Sala de Situação, um local de monitoramento para eventos extremos. O superintendente de Recursos Hídricos da Sema, Luiz Henrique Noquelli, explica que a Sala irá juntar todas as informações sobre o nível dos rios de Mato Grosso. Para isso, o Estado irá ter aproximadamente 70 estações telemétricas, que oferecem dados sobre o nível dos rios em tempo real, via satélite.

Para Joaquim Gondim, este será um importante meio para auxiliar na prevenção de enchentes. “O Brasil está se modernizando na prevenção de eventos críticos e para isso, é preciso fazer o monitoramento em tempo real. A Sala de Situação ajuda no monitoramento, identifica trechos de rios vulneráveis, auxilia nas obras de infraestrutura”, diz.

Para o superintendente da Defesa Civil em Mato Grosso, coronel Sérgio Delamônica as iniciativas são importantes. “O Atlas e a Sala de Situação vão auxiliar com informação em tempo real, em casos de inundação. Com o Atlas, nós teremos mais poder de articulação nesses momentos”. As discussões sobre a implantação desses sistemas irão continuar nas próximas reuniões.