COPAAcompanhe aqui o que acontece no seminário sobre a Copa do Mundo com ministro Gilberto CarvalhoSexta-feira, 09 de maio de 2014 | Publicado às 17h08O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, participa nesta sexta-feira (09.05) do seminário “Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014”, em Cuiabá, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
12h40: Em discurso de encerramento, Gilberto Carvalho, disse que o debate em Cuiabá foi o melhor em relação às outras oito cidades-sede onde ministrou o seminário. “Este é o melhor debate que fizemos até agora. Foi franco, direto e transparente. Se já gostava de Cuiabá, agora gosto muito mais e venho mais vezes”. Ele assegura a disposição em resolver os problemas apresentados por lideranças comunitárias do estado. “Saio daqui com o lombo doido de demandas para resolver em Brasília, sabemos que trabalhar com a máquina pública é difícil, às vezes, parece que foi feita para não trabalhar, mas vamos solucionar todos os problemas”. O ministro aproveita para fazer um apelo aos estudantes. “Quero pedir aos estudantes para não reduzirem a visão global do país quando se manifestarem sobre temas pontuais nas ruas. Eu era menino durante a construção de Brasília e vocês não imaginam como se falava em desvio de recursos na época”, compara.
12h20: Todos os bairros com rotas de desvio terão as ruas recuperadas pelo Governo do Estado, garantiu o secretário Maurício Guimarães. Ele reforça que todas as obras têm garantias, lembrando que as entregues com falhas foram refeitas pelas construtoras por determinação da Secopa. Maurício explica que todos os problemas identificados pela equipe e pela própria comunidade já foram equacionados. “A participação popular é muito importante”, destaca ao assegurar que as obras essenciais para a realização dos jogos em Cuiabá ficarão prontas a tempo. 11h37: Gilberto Carvalho adianta que a presidente Dilma Rousseff escolheu o racismo como tema para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Ele explica que em todos os jogos haverá manifestações contra a discriminação racial. Nos aeroportos, também vão ser distribuídos panfletos de combate à exploração sexual e do adolescente. “Sabemos que no Nordeste existe a questão do turismo sexual. Vamos estar atentos a esta questão”. Em relação aos questionamentos de lideranças sociais mato-grossenses, o secretário-chefe da Presidência da República elogia o nível do debate. Ele pondera que problemas crônicos do Brasil não podem ser atrelados à Copa do Mundo. Carvalho demonstra interesse em saber dados do Hospital Central e avalia que este é apenas um símbolo da situação da saúde no país. "A saúde custa caro. São gargalos de décadas que tentamos resolver. Quarenta milhões de brasileiros já foram beneficiados pelo programa Mais Médicos". Sobre a Educação, o secretário-chefe diz que o Governo Federal criou programas na gestão Lula para incentivar o ensino superior nas famílias com menor poder aquisitivo. Ele também acata a proposta de um dos representantes da UNE de realizar, após o término do Mundial, uma Conferência Nacional sobre os Legados da Copa do Mundo nas cidades-sede.
11h08: Acadêmicos ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE) propõem ao ministro a realização de uma Conferência Nacional sobre os Legados da Copa do Mundo após o término do Mundial. Um estudante avaliou positivamente o legado da Copa e destacou os benefícios para a cidade, mas demonstra preocupação com o valor dos ingressos. Secretário de Articulação Política do Direito da Pessoa com Deficiência, vinculado à Casa Civil, o ex-vereador e ex-secretário de Assistência Social de Cuiabá, Mário Lúdio, demonstra preocupação com a acessibilidade, tanto em relação às obras de mobilidade urbana como na Arena Pantanal. Os representantes dos governos do Estado e Federal aguardam que todos perguntem para responder aos questionamentos. 10h38: O professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Francisco Xavier, expõe um estudo sobre investimentos e legados da Copa do Mundo para Cuiabá. Ele explica que o grupo de pesquisa da UFMT elabora uma metodologia para avaliar o impacto dos legados para Cuiabá. Segundo o professor, como forma de colaboração, os dados serão apresentados ao poder público. A ideia é criar uma rede de pesquisadores entre as instituições participantes do projeto de pesquisa. Neste instante, a palavra está aberta às perguntas do público. Lideranças comunitárias destacam a geração de empregos como fator extremamente positivo.
10h24: O secretário-extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, explica que a pasta trabalha com orçamento de R$ 2,9 bilhões, investidos diretamente em obras de infraestrutura, como a Arena Pantanal e mobilidade urbana. Deste montante, R$ 90 milhões são gastos em segurança, tanto em termos de estrutura como planejamento. Ele destaca que, sem o Mundial da Fifa, Cuiabá não teria condições de estruturar o trânsito, aperfeiçoar as políticas de fomento ao turismo, construir a Arena Pantanal e receber investimentos para atração de indústria. “A Copa é mais que os jogos, pois vai deixar um legado único que vai perdurar por décadas”.
10h13: O secretário nacional de Relações e Políticas Sociais da Presidência da República, Wagner Caetano, disse que a viabilização de recursos para a Copa do Mundo não afetou os investimentos em Saúde e Educação. Do total de R$ 8 bilhões investidos em estádios, R$ 4 bilhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que serão pagos pelo Governo do Distrito Federal (R$ 1,4 milhão) e pela iniciativa privada. Em 2013, a Educação recebeu R$ 102,9 bilhões da União e, neste ano, o montante deve chegar a R$ 107,5 bilhões. O gasto com a Saúde atingiu R$ 83 bilhões em 2013, sendo que estão previstos R$ 91,5 bilhões para 2014.
10h07: Para a Copa do Mundo, os únicos investimentos são na construção dos estádios. Segundo ele, apenas seis estádios seriam necessários para a realização do Mundial. Foram incluídos mais Estados para que todos tivessem a oportunidade de receber investimentos. São 42 projetos voltados para a Copa em mobilidade urbana, com investimento de R$ 8 bilhões. Na área de telecomunicações, foram gastos R$ 404 milhões em fibra ótica e implantação de equipamento de sistemas. Outros R$ 6,9 bilhões contemplam 36 obras de intervenções nos portos e aeroportos. No setor de segurança pública, R$ 1,9 bilhão foi investido em centros integrados de controle e aquisição de equipamentos.
Fonte: ANDRÉA HADDAD Redação/Secom-MT |