Governo e agentes penitenciários fecham acordo e colocam fim a greve

Sexta-feira, 09 de agosto de 2013 | Publicado às 15h16

A A

 

A greve dos agentes penitenciários de Mato Grosso chegou, definitivamente, ao fim nesta sexta-feira, 9. A categoria aceitou os termos propostos pelo Governo. O comunicado foi feito ao secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad, pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários. No começo da tarde, a direção sindical e o comando de greve haviam se reunido com o secretário.

 

"Chegamos a um entendimento, preservando as metas do Governo, qual seja, de um lado, garantir a valorização do funcionalismo para que ele preste cada vez mais um serviço melhor a sociedade; de outro, atuando com responsabilidade, sem transigir, sobre a capacidade de investimento em pessoal, com base na Lei de Responsabilidade Fiscal" - disse o secretário.

 

A greve dos agentes penitenciários estava suspensa desde a ultima segunda-feira, 5. O movimento havia sido declarado ilegal pelo Poder Judiciário, após uma semana de paralisação. Com o fim da greve, as visitas aos presos haviam sido retomadas, bem como a assistência jurídica e ainda a garantia das audiências.  

 

Pelo acordo, os agentes penitenciários vão receber 7,5% de reajuste salarial em 2014 e 7,5% em 2015, além da recomposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na data-base dos servidores públicos.

 

Faiad considerou que a proposta é adequada levando-se em consideração os diversos aspectos relacionados a classe dos agentes penitenciários e a defasagem salarial da tabela salarial. "O Governo vem trabalhando firme, sem deixar de ser responsável, na busca da recomposição salarial do funcionalismo como um todo. Prova disso foi a aplicação dos 6,17% do INPC na data-base, o que garantiu o poder de compra do servidor" - disse.

 

O secretário de Administração destacou os entendimentos firmados com as diversas categorias como os servidores da Unemat, do Detran e também dos fiscais de tributos. "As portas da SAD seguem abertas e vamos continuar debatendo o interesse das categorias, compatibilizando-as com a realidade econômica e financeira do Estado" - frisou. 

 

 


Fonte: EDILSON ALMEIDA Assessoria/SAD-MT