SAÚDE

Comitê Olímpico Brasileiro destaca atuação do Estado no atendimento em saúde para os atletas

Quarta-feira, 12 de dezembro de 2012 | Publicado às 18h28

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Marcos Negrini/Secom-MT

Profissionais da saúde capacitados, um hospital disponível 24 horas por dia e apoio integral do Estado foram essenciais para o sucesso do atendimento médico-hospitalar nas Olimpíadas Escolares Cuiabá 2012. Para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a estrutura de saúde disponibilizada pelo Estado garantiu tranquilidade em um dos maiores eventos esportivos estudantis do mundo. Um relatório elaborado pelo Hospital Metropolitano deverá servir de orientação para as próximas cidades que receberem a competição.

-A atuação do Estado, associado ao município, na área da saúde, teve um saldo muito positivo. Conseguimos cobrir todos os locais de competição, tivemos médicos á disposição das delegações 24 horas por dia e um hospital [o Metropolitano] dedicado exclusivamente ao evento, que deu segurança, agilidade e tranquilidade às Olimpíadas-, afirmou o médico do COB, Gustavo Campos.

Na avaliação do médico e diretor técnico do Hospital Metropolitano, Alberto Bicudo Salomão, o bom desempenho na área se deve à dedicação da equipe que trabalhou nos jogos e à atuação do Governo do Estado - em parceria com o município - que apoiou e investiu no atendimento em saúde. -O evento foi um teste para a área da saúde, um preparatório para a Copa do Mundo. A estrutura montada para as OEs servirá de base para o trabalho a ser realizado em 2014-, afirmou.

Para repassar a experiência em Olimpíadas Escolares, a equipe do Hospital Metropolitano está fazendo um relatório sobre o trabalho realizado em Cuiabá. Segundo o diretor técnico do hospital, o documento será encaminhado ao COB para que seja utilizado como base para os próximos municípios que vão receber a competição.

 Atendimento - Durante os jogos, o Hospital Metropolitano - especializado em alta complexidade - funcionou como um pronto-socorro, mostrando versatilidade e agilidade do hospital, disse o médico Alberto Salomão. O Estado também disponibilizou Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) móveis em todos os locais de jogos, no Centro de Convivência e para os hotéis. Em cada local de competição também foram montados postos de atendimento médico, seguindo todas as orientações do caderno de encargos do COB.

Durante os dias do evento, 128 profissionais da saúde estiveram envolvidos diretamente no atendimento aos atletas, entre eles 25 coordenadores locais e quatro do COB, 22 médicos, 21 enfermeiros, além de 30 acadêmicos de medicina - a maior parte oriundos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). -Para dar mais agilidade ao atendimento contamos com um sistema de comunicação via rádio. Assim foi possível  dar respostas rápidas-, completa Salomão.

Ao todo foram 668 atendimentos, sendo que a maior parte deles ocorreu devido a traumas. De acordo com Salomão, aconteceram 66 remoções para o Hospital Metropolitano. Desses, seis pacientes chegaram a ser internados e dois foram submetidos à cirurgia decorrente de fraturas. Dois participantes estrangeiros, um atleta da Grã-Bretanha e um observador da Bélgica, chegaram a ser atendidos.


Fonte: CAROLINE LANHI/Redação da Secom-MT