GERALAuditores conhecem controle interno do Banco do BrasilSegunda-feira, 01 de outubro de 2012 | Publicado às 19h27DIVULGAÇÃO
Auditores do Estado de Mato Grosso conheceram, na semana passada, a metodologia de trabalho da auditoria do Banco do Brasil. A apresentação foi feita pelo gerente de Auditoria do BB em Cuiabá, Alessandro Brites de Maria, na sede da Superintendência Estadual da instituição bancária, na Capital. Na oportunidade, ele afirmou que a atuação da auditoria do Banco é baseada no controle de riscos e de processos críticos relacionados aos negócios da instituição. Os trabalhos resultam em planos de ação que permitem aprimoramentos e monitoramento de processos e atividades considerados críticos ao desenvolvimento sustentável dos negócios. O gerente explanou ainda sobre as ferramentas automatizadas usadas no trabalho de auditoria, dentre elas a intranet (rede de uma organização, que só pode ser acessada por seus usuários internos). No ambiente de intranet, os auditores do BB registram as demandas, mapeiam os processos internos, registram a pré-auditoria e a execução, comunicam os resultados e acompanham o cumprimento das recomendações. O representante do Banco do Brasil também apresentou uma visão geral da estrutura de controle interno da instituição e a evolução hitórica da metodologia de trabalho, desde 1941, quando a auditoria da organização tinha viés exclusivamente de inspetoria. O secretário-auditor geral do Estado, José Alves Pereira Filho, observou que o intercâmbio de experiências foi positivo na medida em que possibilitou a reflexão sobre os processos e a identificação de pontos a serem avançados. -Foi possível observar que a divisão da Auditoria Geral do Estado (AGE-MT) em superintendências por sistemas (aquisições, pessoal, obras, contabilidade, financeiro, orçamento etc) permitirá mais facilmente a definição de riscos em cada área e a priorização dos processos críticos-, disse José Alves. Segundo ele, no encontro, ficou demonstrada claramente a necessidade de investimento em tecnologia no trabalho de auditoria, como já vem fazendo o Governo do Estado, mediante o desenvolvimento do sistema informatizado de Auditoria, que tem funções e parâmetros semelhantes ao sistema do Banco do Brasil, e também da implementação do Observatório da Despesa Pública. Nesse contexto, o superintendente de Aquisições e Contratos da AGE-MT, Ciro Rodolpho Gonçalves, também destacou a necessidade do uso da tecnologia da informação nas atividades de auditoria. "Como foi demonstrado, o recurso da tecnologia otimiza os trabalhos, facilita a mobilidade dos auditores e contribui para geração de informações gerenciais. A apresentação nos deu mais segurança de que devemos continuar a seguir pela via da modernização de nossas atividades", comentou o superintendente. Na avaliação do secretário-auditor, outro ponto que a AGE deve persistir é o relacionamento com os gestores. -Precisamos, mais do que nunca, trazer o entendimento de que, como controle interno, somos órgão de assessoramento ao governador e de orientação dos gestores. Por isso é fundamental que sejam adotadas medidas para implementação das correções recomendadas pela AGE, como forma de aperfeiçoar os processos e a prestação do serviço público-, afirmou José Alves. Para a superintendente de Transferência, Convênio, Planejamento e Orçamento da AGE-MT, Kristianne Marques Dias, outro caminho a ser perseguido pela Auditoria do Estado é a ampliação da área estratégica e de planejamento. -Foi possível observar que a auditoria do Banco do Brasil obtém sucesso nos seus resultados e cumprimentos de metas porque tem um grande esforço nessas áreas-, salientou. O superintendente de Tecnologia da Informação da AGE-MT, Anderlei Junior de Campos Barbosa, também destacou como ponto a ser aperfeiçoado pela Auditoria do Estado o mapeamento dos processos críticos e o planejamento de atuação para tratamento das causas de falhas ou fragilidades. A apresentação foi solicitada pela AGE-MT como parte do processo contínuo de capacitação dos auditores, principalmente dos recém-ingressos na atividade, para aperfeiçoar o trabalho de zelo preventivo pela probidade administrativa, a apuração da regularidade financeira dos gastos públicos e da fidelidade orçamentária dos projetos, o exame da legalidade dos atos, contratos e convênios da administração e demais atividades correlatas. O superintendente estadual do Banco do Brasil, Luis Carlos Moscardi, também prestigiou a apresentação. Fonte: LIGIANI SILVEIRA/Assessoria/AGE-MT |