SAÚDESaúde recomenda adoção de medidas contra gripeQuarta-feira, 04 de julho de 2012 | Publicado às 19h58Com a chegada do inverno, o número de pessoas que portam infecções respiratórias por vírus costuma aumentar um dos fatores que contribui para esta situação é a tendência das pessoas de se aglomerarem o que facilita a circulação de vírus e bactérias. Com a chegada do inverno, o número de pessoas que portam infecções respiratórias por vírus costuma aumentar. Um dos fatores que contribui para esta situação é a tendência das pessoas de se aglomerarem, o que facilita a circulação de vírus e bactérias. No entanto, muitas vezes, a gripe é confundida com resfriado. É preciso esclarecer que o resfriado, geralmente, é mais brando e pode durar de dois a quatro dias. Apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão nasal, dor de garganta, tosse, coriza e rouquidão. Nos casos de resfriado, a febre é menos comum e, quando acontece, é de menor duração. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na influenza, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves. A gripe, que é a infecção pelo vírus Influenza, associa-se, em geral, com doença de evolução aguda e febril das vias aéreas, que ocorre em surtos anuais, de grande contagiosidade e gravidade variável. Pode produzir diversas síndromes clínicas, rinofaringite, faringite, traqueobronquite e pneumonia, além de complicações variadas, favorecendo, inclusive, a infecção por outros microrganismos. Usualmente, esta infecção acomete muitos membros da família no mesmo ano, principalmente, no inverno, sendo raras as complicações. É reconhecida como Influenza sazonal e pode ser confundida, em geral, com resfriado comum e rinite alérgica. GRIPE A - O vírus da gripe A H1N1, que surgiu em 2009, no México, ainda circula no mundo, mas é pouco provável a ocorrência de epidemias, como a pandemia de 2009, quando o Brasil registrou 2.060 óbitos. Em agosto de 2010, com base nos dados epidemiológicos registrados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia como encerrada. Entretanto, continuam ocorrendo casos, podendo ocorrer surtos localizados. Muitas pessoas já estão protegidas contra o vírus A H1N1, seja porque tiveram a infecção natural desde 2009 (estima-se que até 30% da população pode ter tido influenza pelo subtipo A H1N1 2009) ou porque se vacinaram na campanha de vacinação realizada pelo Ministério da Saúde em 2012. No Brasil, a campanha de vacinação contra a influenza de 2012, recentemente realizada, atingiu cobertura acima de 80%, uma das mais altas do mundo. Mato Grosso atingiu a cobertura 84%. Desde 2010, o Ministério da Saúde vem realizando campanhas de vacinação contra influenza que protegem do vírus A H1N1 (2009). O Ministério da Saúde recomenda o uso de antiviral (fosfato de os eltamivir) para os pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O medicamento também é indicado, na presença de síndrome gripal, aos pacientes com fatores de risco para complicações, independente da situação vacinal ou de confirmação laboratorial para o tipo do vírus. O medicamento, conhecimento como tamiflu, é encontrado na rede pública de saúde. O uso do antiviral reduz a duração dos sintomas da doença e a ocorrência de complicações da infecção pelos vírus da influenza, segundo a experiência acumulada no manejo clínico de pacientes durante a pandemia de 2009. O Ministério da Saúde ressalta que todos os estados do país estão abastecidos com o medicamento e prontos para atender à população nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). COMO SE PREVENIR - Medidas simples de higiene pessoal são ações fundamentais para evitar a contaminação por influenza. É importante higienizar as mãos com água e sabão, com frequência, principalmente depois de tossir ou espirrar; após usar o banheiro; antes de comer; antes de tocar os olhos, boca e nariz. Também é recomendável que as pessoas evitem tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; usar lenço de papel descartável e proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. É aconselhável ao doente não sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até sete dias após o início dos sintomas); evitar aglomerações e ambientes fechados. É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar. Estas medidas ajudam a eliminar os agentes das infecções respiratórias. A ingestão abundante de líquidos ajuda na cura. Com informações do Ministério da Saúde Fonte: CIDA CAPELASSI-Assessoria SES/MT |