AGRICULTURAEmpaer profere palestra sobre a cadeia produtiva do arroz para alunos da UFMTSegunda-feira, 02 de julho de 2012 | Publicado às 18h14A pesquisadora da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Maria Luiza Perez Villar, proferiu palestra sobre a reestruturação da cadeia produtiva do arroz no Estado para os alunos do curso de mestrado. A pesquisadora da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Maria Luiza Perez Villar, proferiu palestra sobre a reestruturação da cadeia produtiva do arroz no Estado para os alunos do curso de mestrado em Agronegócio e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O evento foi realizado na última sexta-feira (29.06), no auditório do curso de economia na universidade. Conforme a pesquisadora Maria Luiza, o desenvolvimento de tecnologia para a cadeia produtiva do arroz, iniciado em 2010, já apresenta a difusão de novas cultivares de arroz, melhoria na qualidade dos grãos, produtividade e redução no custo de produção. Estudo com 400 genótipos de arroz para selecionar os que produzem bem e com qualidade em baixo teor de fósforo. Uma das inovações no plantio de arroz de terras altas é o teste que está sendo realizado com a bactéria Azospirillum que fixa o nitrogênio do ar e repassa para a planta. A bactéria evita o uso de adubo nitrogenado e a contaminação do meio ambiente por nitrato, que polui as águas dos rios. Segundo ela, após dois anos de trabalho, os resultados são positivos com uma produção de 518,1 mil toneladas de arroz de terras altas por ano, grãos tipo um, considerado de qualidade pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Nas safras anteriores a produção já atingiu mais de dois milhões de toneladas de arroz por ano, mas era um produto de baixa qualidade com grãos quebrados e muito utilizados para fabricação de ração. Hoje aumentamos a produtividade em 210 quilos de arroz por hectare, ou seja, o produtor está produzindo mais na mesma área”, destaca Villar. A pesquisadora recorda que apenas 25% do arroz produzido em Mato Grosso era classificado como tipo um, desarticulação da cadeia e fechamento de mais de 50% das indústrias arrozeiras. Para reverter à situação, um grupo formado por produtores, empresários, pesquisadores, representantes de instituições públicas e privadas se organizaram para garantir o desenvolvimento da cadeia produtiva do arroz com objetivo de assegurar a oferta de grãos em quantidade e qualidade compatíveis com exigências do mercado tornando a rizicultura mais competitiva, por meio de aprimoramento dos sistemas de produção com uso de inovações e capacitação dos produtores. O coordenador do mestrado em Agronegócio e Desenvolvimento Regional da UFMT, Carlos Magno Mendes, fala que a Universidade busca um intercâmbio com os Centros de Pesquisas para apresentar as tecnologias executadas no Estado. Mendes enfatiza que o curso de pós-graduação, em nível de mestrado (acadêmico), tem como objetivo formar profissionais com conhecimentos necessários à construção de visão crítica e ampla da economia mato-grossense e outras afins, através de uma base teórica sólida e do entendimento adequado dos principais caracteres, contradições e tendências do agronegócio, do desenvolvimento regional e da nova ordem mundial. “A Empaer é uma grande parceira”, conclui o coordenador. Fonte: ROSANA PERSONA-Assessoria/Empaer-MT |